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I ENTECON - Vale do Aço

Language, Digital Technologies & Critical Thinking

Intended to be a biannual meeting, the I English Teaching Conference - Entecon (Vale do Aço) was born from our deep interest to bring together English language teachers to share their experiences, teaching practices and researches.

 

From doing so, we believe that it can provide opportunities to highlight, notice, reflect and influence not only individual classrooms, but how we as teachers perceive language, the digital technologies as they are brought to our classrooms and influence us and our students. Effective teaching practices deepened in critical thinking are of paramount importance in face of the challenges Education has been confronted with in Brazil. These insights, from the language.

WORKSHOP

 

 

 

 

 

 

COGNIÇÃO CORPORIFICADA: O PAPEL DO CORPO NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS

Thiago Nascimento (UFMG)

Nem sempre no contexto de sala de aula das escolas, especialmente das públicas, o professor de línguas dispõe de recursos didáticos e/ou tecnológicos diversos para ensinar sua disciplina. No entanto, um material muito eficaz que o professor desfruta para ensinar é o seu próprio corpo. Tendo isso em mente, o objetivo deste workshop é explorar o uso dos gestos e movimentos corporais dentro do contexto de ensino e aprendizagem de línguas. Precisamente, discutiremos abordagens que se baseiam no uso do corpo como mediador para auxiliar no ensino de uma língua, bem como dar suporte ao processo de aprendizagem de modo geral (TABENSKY, 2014; GOLDIN-MEADOW, 2013). Além disso, na parte prática deste workshop, mostraremos e praticaremos como usar os gestos e movimentos corporais em atividades com foco, sobremaneira, no ensino de pronúncia, vocabulário, expressões idiomáticas e estruturas sintáticas. Por fim, esperamos com este workshop, por meio da discussão teórica e da prática, fomentar um momento de reflexão entre os professores, de modo a mostrar que um recurso “simples”, que é o nosso corpo, pode proporcionar um processo de aprendizagem eficaz e eficiente.   


 

Thiago da Cunha Nascimento é doutorando do Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos da Universidade Federal de Minas Gerais. Pela mesma universidade, em 2016, obteve o título de Mestre em Linguística Teórica e Descritiva, especializando-se nos estudos sobre a Teoria da Metáfora Conceptual e Análise do Discurso à luz da Metáfora. Atualmente, suas pesquisas concentram-se na interface Cognição e Fala-em-interação para investigar a “Reflexividade e Atos Metacomunicativos em Conceptualizações culturais evidenciadas na Fala-em-interação”, tema de sua tese de doutoramento. Em 2017, foi selecionado para um estágio de pesquisa na Universidade de Viadrina, em Frankfurt (Oder), pelo Viadrina International Program – for Graduates (VIP). Em 2018, com auxílio da Fundação Alexander von Humboldt realizou mais um estágio de pesquisa na Universidade de Potsdam, onde também ministrou um curso sobre Linguística Cognitiva e Ensino de Línguas. Ademais, Thiago é graduado em Letras – Habilitação em Língua Inglesa pela Universidade Federal do Pará (2012) e especialista em Tradução Inglês-Português pela Faculdade Integrada Brazil Amazônia (2014). É membro do Núcleo de Estudos em Comunicação (Inter-)Cultural em Interação; do Grupo de Pesquisa inter-institucional do CNPQ Linguística (Inter-)Cultural; e do grupo de pesquisa Pragmática (inter)linguística, cross-cultural e intercultural, da Universidade de São Paulo. Thiago atua principalmente nas seguintes áreas: Linguística Cognitiva, Linguística Cultural, Linguística Interacional e Análise da Conversa.

Metodologias ativas em Project-based Learning e gamificação: um convite para um ensino de línguas mais significativo

 

“Gamification is the use and application of game elements and principles in other areas. The concept is majorly used in Business and Education with the aim of promoting engagement, autonomy, and motivation. (GOMES JUNIOR, 2016) “A gamificação é o uso e a aplicação de elementos e princípios do jogo em outras áreas. O conceito é usado principalmente em Negócios e Educação com o objetivo de promover engajamento, autonomia e motivação”. (GOMES JUNIOR, 2016)

Não há como se elaborar aulas de línguas -- sejam como instrumental, estrangeira, adicional ou de acolhimento, sem se considerar o contexto específico e os (re)planejamentos docentes e discentes em função dele. Trazer uma experiência humana multimodal e flexível de mediação nos múltiplos âmbitos de aprendizagem (presenciais ou virtuais) para o ensino, em que o conteúdo educativo seja co-construído em metodologias ativas, que convidem os alunos a serem pesquisadores e investigadores de grandes soluções de transformação comunitária, a partir de uma sala dialógica na produção de conhecimento, é de suma relevância na sociedade pós-moderna instável e híbrida, como a identificamos em Duboc (2013). Levando-se em consideração prioritária a formação continuada dos professores como “lugar” de novas possibilidades e desafios a partir dos Recursos Educacionais Abertos (REA), propomos uma oficina em que 4 professoras, como orientadoras em sala, compartilham os aportes teóricos das suas percepções pedagógicas a partir de atividades que contemplem PBL (Project-based Learning), gamificação e os multiletramentos em perspectiva crítica e com enfoque digital; estimulando os educadores à experiment(ação) de planos e projetos inovadores de ensino de línguas com games, entre outras atividades lúdicas, para a escola em que atuam. A oficina apresenta diversas atividades práticas para que os professores, através de jogos, sites, apps e diferentes estratégias, possam as utilizar em diversos contextos em que atuam, nas salas de aula em escolas públicas ou privadas (níveis Fundamental I, II, Médio ou cursos livres); com grande número de alunos ou em número reduzido de estudantes. Nosso objetivo é contemplar a importância dos jogos didáticos extra ou intraescolares, com o intuito de despertar a curiosidade dos alunos por uma motivação intrínseca genuína; e auxiliar os professores com ideias de abordagem criativa, compreendendo, assim, o processo de aprendizagem de línguas como uma oportunidade de produção de conhecimento ainda mais significativa pelos alunos: afinal, a vida é um convite à (re)descoberta do saber com diversão. Palavras-chave: Gamificação, autonomia, motivação, Project-based learning, Ensino de Línguas

 

Fahrenheit Barbosa Amaral (UFV) 

Pós-graduanda em Docência na Educação Profissional e Tecnológica - IF SUDESTE, com a pesquisa sobre análise de material didático em Língua Inglesa. Mestre em Patrimônio Cultural, Paisagens e Cidadania (UFV), Bacharel em Turismo (UFOP) e graduanda em Letras- Português/Inglês (UFV). Possui experiência de 6 anos na área de Linguística Aplicada com o Ensino de Língua Inglesa em Escolas Públicas, Cursos de Idiomas e Cursos Profissionalizantes.

Isabelle Marine Rabelo (UFMG)

Mestranda em Linguística Aplicada ao Ensino de Línguas Estrangeiras (POSLIN / FALE - UFMG) [Orientanda da Profa. Dra. Bárbara Orfanó (UFMG)]. Especialista em Ensino de Inglês (UFMG) e em Tradução (Estácio/UNESA). Graduada em Letras (PUCMinas), com licenciatura plena em inglês e português. Tem experiência na área de Linguística Aplicada ao ensino de línguas estrangeiras de forma transmultidisciplinar às Ciências Sociais Aplicadas, aliando-se o ensino da língua estrangeira às experiências humanas em suas diversas dimensões. Estuda os multiletramentos, metodologias ativas e produção de material didático. Compreende a formação continuada de professores como um movimento político-social de letramento crítico, à guisa de Educação com justiça social e consciência de cidadania glo(c)(b)al, através das práticas pedagógicas, de gêneros textuais diversificados e de protagonismo juvenil. Professora de inglês na rede municipal de ensino básico pública - Prefeitura de Belo Horizonte (PBH/RMBH). Membro do Programa Improve your English (SMED/ DIRI - Secretaria Municipal de Educação e Diretoria de Relações Internacionais - PBH).

Jaqueline silva miranda (UFMG) 

Mestranda do Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos (POSLIN / FALE - UFMG) [Orientanda da Profa. Dra. Bárbara Orfanó (UFMG)], com ênfase em educação, ensino de língua inglesa para crianças e adolescentes e letramento crítico. É também especialista em Língua Inglesa pela Universidade Federal de Minas Gerais - CEI - UFMG (2016), licenciada em Letras - Português/Inglês pela Universidade Federal de Viçosa- MG (2011). Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Linguística Aplicada, no ensino da língua inglesa. Atualmente é professora de língua inglesa do Centro Pedagógico da Escola de Educação Básica e Profissional da Universidade Federal de Minas Gerais.

 

Natália alves (UFMG)

Mestranda em Linguística Aplicada na área de Linguagem e Tecnologia (POSLIN / FALE - UFMG) [Orientan

 

COMO ABORDAR A LITERATURA DE LÍNGUA INGLESA NO ENSINO MÉDIO?

Adriana Sales (CEFET-MG)


Diante dos inúmeros desafios de lecionar inglês para turmas heterogêneas, o ensino de literatura de língua inglesa acaba sendo esquecido ou deixado delado. Esse workshop tem como objetivo incentivo o uso de literatura em sala de aula como o propósito de despertar o interesse dos alunos para o assunto, além de trabalhar questões como gramática e produção de gêneros variados a partir da introdução do texto literário.

 

Professora do CEFET-MG, Doutora em Estudos Linguísticos (UFMG) e especialista em Jane Austen (Oxford University).

 

 

Da inversão à inovação no ensino (E-classrooms) de línguas: Por uma pedagogia do rompimento

 

Rubens Lacerda de Sá (IFSP)

 

Acrescento ao mito sisifiano, à cama procustiana, ao drama (atual) do/para o ensino de língua(s) e à manutenção pela pedagogia do silenciamento, o engessamento do sistema educacional por paradigmas cartesianos, positivistas e lineares que tolhem (e até matam!) a criatividade e a criticidade. Tal sistema perpetua um ciclo pedagógico tradicional que é tão fastidioso como o mito sisifiano e que se conforma à cama procustiana cujo objetivo central é (en)/(con)formar, emoldurar e tolher (e matar!) a criticidade e a criatividade do alunado e dos docentes. Por conseguinte, sem ser idealistas na docência/discência de línguas, urge que nos apoiemos no Aufklärungda pedagogia kantiana, i.e., a pedagogia da ousadia, da coragem, da autonomia freireana (2015), do posicionamento crítico, do rompimento com os paradigmas vigentes, do Sapere aude! de Kant (1996). Para tanto, entendo que a proposta metodológica ativa da sala de aula invertida, conforme abordam Valente (2014; 2018), Fang (2017), Moran (2018) e outros, aliada às tecnologias de informação e comunicação, mais especificamente o Google Classroom, segundo Witt (2015) e DiCicco (2016), contribuem para um ensinar e aprender uma língua de modo mais inovador, criativo e crítico. Deste modo, com o fito de corroborar essa asserção, o axioma central desta oficina é apresentar, de modo sucinto embora hands-on, o percurso epistêmico-metodológico para o ensino de línguas na proposta em tela, bem como apresentar a análise e os resultados de duas práticas e-pedagógicas que coroaram um conjunto de atividades realizadas com os discentes em duas unidades de ensino da educação básica e pública no período de 2017/2 a 2019/1.

 

 

 

COME AS YOU ARE :  ESTILOS DE APRENDIZAGEM, INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS  E A INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NA AULA DE INGLÊS

Gasperim Ramalho  (UFLA)

Este workshop tem como objetivo apresentar uma revisita aos conceitos de Estilos de Aprendizagem e Inteligências Múltiplas, enquanto estratégias  que desmistificam a ideia de que muitos alunos com deficiência (ou não) não têm habilidades ou competências para  aprender  uma língua estrangeira, especialmente a língua inglesa. Partindo da pluralidade de habilidades e competências dos indíviduos, este workshop propõe ainda um novo olhar para os alunos com deficiência para além de seu laudo médico acolhendo-os e aprendendo com eles diferentes estratégias de ensino e aprendizagem de inglês dentro de um modelo social, holístico e crítico.

 

Gasperim Ramalho de Souza  é doutorando em Estudos da Linguagem pelo Centro Federal e Tecnológico de Minas Gerais (CEFET-MG), Mestre em Estudos Linguísticos pela UFMG (POSLIN /FALE), graduado em Letras, habilitação em Inglês pela Faculdade de Letras (FALE) da UFMG, Especialista em Ensino de Língua Inglesa (UFMG), Especialista em Educação Especial e Inclusiva (UNINTER).  Atualmente, é professor  do Departamento de Estudos da Linguagem (DEL) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e Coordenador Pedagógico do Programa Inglês Sem Fronteiras (ISF) no Núcleo de Ensino de Idiomas (DRI/ NUCLi) da UFLA. Além disso, atuou no ensino de inglês por mais de 10 anos na rede pública de ensino experienciando diversos contextos de ensino e aprendizagem. Seus principais interesses de pesquisa são: complexidade, inclusão, letramentos críticos, ensino e aprendizagem de inglês e formação de professores para a escola pública.

Link lattes: http://lattes.cnpq.br/7600693416505639

A AULA DE LÍNGUA INGLESA “FORA DA CAIXA”: OS LETRAMENTOS CRÍTICOS NA ESCOLA REGULAR

Patrícia Leite (UFSJ)

Nosso workshop pretende trabalhar com estudos sobre concepções relativas ao ensino e aprendizagem de língua inglesa e construção conjunta de ações para que este processo seja significativo na sala de aula. A fundamentação teórica e prática sobre um ensino significativo voltado não só para uma aprendizagem linguística, mas também crítica, que suscite a formação cidadã e a justiça social também será contemplada. 

Os objetivos são: 1. Abordar, discutir, refletir sobre as concepções relativas ao ensino/aprendizagem de língua inglesa que corroboram para a perpetuação de crenças, representações que afetam negativamente um ensino de qualidade, significativo, a saber: aprender inglês é aprender regras; o nativo como modelo de aprendizagem; o inglês aprendido é norte-americano ou britânico, para citar algumas; 2. Fomentar a criticidade do aluno em formação e entender como proporcionar um ensino cidadão ao aluno de inglês; 3. Discutir, refletir e pensar em ações que possam elevar o patamar que o ensino de língua inglesa ainda se encontra, notadamente, nas escolas regulares, a fim de se estabelecer uma consonância entre a posição que a língua ocupa no panorama mundial e a que ocupa no contexto educacional; 4. Fomentar maneiras de fazer a diferença em sala, a partir da ênfase na práxis na formação de professores e no compartilhamento de ideias, sugestões e atividades dos participantes. O Componente prático engloba a confecção de atividades e planos de aula que fomentem um ensino de inglês com vistas à formação cidadã e à justiça social e compartilhamento do trabalho com o grupo de participantes.

Patrícia Mara de Carvalho Costa Leite é professora adjunta do Departamento de Letras, Artes e Cultura da Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ). É doutora em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) na área de Ensino e Aprendizagem de Línguas Estrangeiras. É mestre em Letras pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) na área de Discurso e Representação Social. É graduada em Psicologia pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), em Letras/ inglês pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) e em Letras/português pela Claretiano. É coordenadora institucional do programa Idiomas sem Fronteiras/inglês da UFSJ e conselheira universitária. Tem uma vasta experiência em ensino de inglês em cursos de idiomas, escola regular e universidade.


 

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